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Gianecchini sobre o câncer: ‘Foi uma dádiva. Me tornei um cara melhor’

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Ator conta que aprendeu a encarar a morte de uma forma diferente depois que o pai morreu em seus braços: ‘Não consigo ver tristeza na morte’

Depois de encarar de frente um câncer raro, Reynaldo Gianecchini garante que aprendeu muito. “Hoje em dia, depois que tudo passou, eu posso dizer que esse processo foi uma dádiva. Foi bonito o tanto que eu aprendi. Eu me tornei um cara muito mais bacana, muito melhor”, contou o ator. “Quando você tem a notícia, você para tudo e nada mais tem importância. Eu fui de uma calma que eu desconhecia. Entrei em um profundo processo de autoanálise do que realmente fazia sentido. É impossível que alguém passe por isso e não aprenda”, disse.

Apesar da raridade da doença, Gianecchini não desanimou em momento nenhum. “Tirando o início, que eu fiquei na dúvida se era a minha hora de morrer, eu sempre tive a certeza da cura”, explicou. “Ele sempre foi assim. Ele dizia: ‘Eu estou doente, mas eu vou me curar. Eu sei que tenho que passar por isso’”, contou a mãe do ator em um depoimento. Ela se derreteu em elogios para o filhão.” Você é meu anjo da guarda e eu estou e vou estar com você em todos os momentos. Você é uma luz no meu caminho”, declarou-se Heloísa.

No meio de seu tratamento, o ator perdeu o pai, que também estava com câncer, e aprendeu a lidar com a morte de uma forma diferente: “O processo do meu pai foi muito lindo para mim. Eu larguei tudo e fui ficar um pouco com ele no interior. Quando eu soube da minha doença, eu já estava lidando com a morte e foi só uma continuidade desse entendimento. Hoje eu tenho um outro olhar sobre a morte. Não consigo ver tristeza na morte, meu pai me ensinou isso com a passagem dele. Ele morreu nos meus braços e eu fiquei muito calmo e não fiquei triste. Entendi que era uma passagem necessária. A morte está aí e a gente tem que enfrentar. A gente tem que aceitar com muito amor”, contou o ator.

Gianecchini se sente caipira e diz que está aprendendo a deixar de ser fofo

O ator, que interpreta o motorista Nando na novela Guerra dos Sexos, também falou sobre a sua origem. Nascido em Birigui, no interior de São Paulo, ele contou que, apesar de ter morado fora do país, se sente um caipira: “Isso não é pejorativo. Eu acho que ser caipira é ser ingênuo, é não ter essa malícia da cidade grande. Eu aprendi muita coisa, mas ainda me acho muito ingênuo. Meu personagem foi uma retomada do meu caipirês. Eu acho bonitinho. Toda vez que eu falo isso é com orgulho”.

A gente não tem que ser fofo para agradar todo mundo”
Gianecchini

O ator contou também, que a doença fez com que ele aprendesse a ser menos fofo. “Estou aprendendo a dizer não, esse é o tema da minha análise. Tem que deixar de ser fofo. Eu quero ser muito querido, mas a gente não tem que ser fofo para agradar todo mundo e desagradar a gente. Acho que a gente tem que ser quem a gente é e, com muita educação, dizer não. a verdade sempre é muito legal, se você se posicionar com verdade ninguém fica ofendido”, disse.

Família

Gianecchini explicou que tem uma relação muito próxima com a família, mas que não tem medo de dizer um até breve. “Tem gente que é muito apegada, mas eu tenho uma natureza muito solta. Eu sou muito desgarrado. Adoro a minha família e estou muito presente, mas estou sempre pronto para dar tchau. Eu me sinto um pouco cidadão do mundo. Tenho uma coisa dentro de mim que me leva a inquietude. Quero conhecer o mundo, quero conhecer pessoas e outras culturas. Eu tenho isso desde criança, ao contrário de toda a minha família”, explicou.

Fonte: Portal G1 / Encontro com Fátima Bernardes

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